O geólogo Antônio Gilberto Costa, coordenador do Centro de Referência em Cartografia Histórica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é presença confirmada no fHist 2013. Também diretor do Museu de História Natural e do Jardim Botânico da universidade, ele participa da mesa "Cartografia e História: o mapa da mina", que será realizada em 21 de setembro, a partir das 9 horas. Em entrevista à equipe de comunicação do fHist, Antônio Gilberto Costa antecipa os tópicos centrais de sua apresentação no festival e fala sobre a importância da cartografia para o estudo e a pesquisa histórica.
Em entrevista à equipe de comunicação do fHist, ele antecipa os tópicos centrais de sua apresentação no festival e fala sobre a importância da cartografia para o estudo e a pesquisa histórica.
fHist - Quais tópicos centrais sobre a relação entre cartografia e história são importantes destacar e que o senhor abordará na mesa "Cartografia e História: O mapa da mina?"
A.G.C - A história anda registrada nos mapas (evolução de técnicas, ocupação de territórios etc.). Pretendo abordar aspectos sobre a evolução das técnicas e sobre os 300 anos de representação do território mineiro.
fHist - Em que contexto e porque o senhor se interessou pelos estudos sobre cartografia?
A.G.C - De meados até o final dos anos 1990, quando me ocupei da reforma da Casa da Glória (edificação histórica de Diamantina, que sedia o Instituto de Geociências da UFMG) e de questões relacionadas com a história do local e dos garimpos, procurei por informações e verifiquei a existência de um grande acervo de documentos cartográficos sobre Minas e de outras regiões ainda sem nenhuma pesquisa.
fHist - Como o senhor avalia o panorama da pesquisa brasileira sobre cartografia? Neste sentido, como o Brasil se posiciona em relação ao conhecimento sobre o tema produzido no exterior? O que podemos avançar?
A.G.C - A pesquisa ou a utilização da Cartografia História ainda é muito incipiente no Brasil. São poucos os pesquisadores envolvidos com o tema e, menor ainda é o envolvimento com cartografias de outras partes do mundo. E só verificar a nossa participação em eventos internacionais. Entendo que isso é decorrente da pouca ou nenhuma presença do tema no diferentes níveis de ensino no Brasil.
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