A cidade e seus mapas


Algumas cidade criaram, ao longo da história, uma intensa relação entre o seu desenvolvimento territorial e a percepção desse movimento por seus artistas e cartógrafos.


Amsterdam é um grande exemplo dessa fecunda relação!

Essa relação é captada pela exposição Booming Amsterdam.



Booming Amsterdam

De aanleg van de grachten in de Gouden Eeuw

Het Stadsarchief Amsterdam presenteert van 15 februari t/m 26 mei 2013 de tentoonstelling Booming Amsterdam.



In 2013 bestaat de Amsterdamse grachtengordel vierhonderd jaar. Booming Amsterdam toont het hoe en waarom van de aanleg van de grachten aan de hand van authentieke documenten en kaarten. Veel van deze stukken zijn voor het eerst voor het publiek te zien, mede dankzij een aantal bijzondere bruiklenen. Een van de topstukken is de koperplaat van Nicolaes Visscher (1618–1679) met de plattegrond van Amsterdam omstreeks 1660. De gravure toont de stad op het hoogtepunt van de Gouden Eeuw, met een oningevulde strook voor de beoogde stadsuitbreiding aan de oostkant. Te zien zijn ook de ontwerpkaarten van de uitbreidingsplannen die bij de stadsbestuurders op tafel lagen en het perkamenten octrooi van de Staten van Holland waarmee Amsterdam toestemming kreeg voor de vergroting.

In de Gouden Eeuw groeide Amsterdam snel. Handel en scheepvaart op alle delen van de wereld leidde tot grote welvaart en een snelle aanwas van de bevolking. Dankzij de originele zeventiendeeeuwse ondertrouwregisters, bewaard op het Stadsarchief, wordt duidelijk dat de nieuwe Amsterdammers zelfs uit Angola, Brazilië en New York naar Amsterdam kwamen.

De explosieve bevolkingsgroei van Amsterdam leidde tot de twee ambitieuze stadsuitbreidingen van 1613 en 1663. De vogelvluchtkaarten van Balthasar Florisz (1625) en Jacob Bosch (1681) geven momentopnames van de uitbreidingen. Een spectaculaire digitale groeikaart toont de bezoeker in zes minuten de groei die de stad in de Gouden Eeuw doormaakte.

Aan de nieuw gegraven grachten kwamen ruim opgezette woonblokken met grote bouwkavels en diepe achtertuinen. Prenten en zeldzame architectuurtekeningen laten zien in welke huizen de nieuwe rijken aan de grachten woonden. Architecten van naam, zoals Philips Vingboons en Adriaen Dortsman, leverden daarvoor de monumentale ontwerpen.

De tentoonstelling opent met een spectaculaire groeikaart in de centrale hal van het Stadsarchief Amsterdam. In vijf minuten tijd ziet u hoe de stad Amsterdam de groei doormaakt van de twee grote stadsuitbreidingen van de Gouden Eeuw.

Booming Amsterdam
15 februari t/m 26 mei 2013

Stadsarchief Amsterdam
Vijzelstraat 32, 1017 HL Amsterdam

Openingstijden
Dinsdag – vrijdag 10-17, zaterdag – zondag 12-17.

Toegang
Volwassenen € 6
Kinderen 12-18, Stadspas, Pas 65+, CJP, Museumkaart € 4,
Kinderen onder 12, Vrienden Stadsarchief, Rembrandkaart, City Card gratis.
Stadsarchief Amsterdam is te bereiken met tram 16, 24 en 25 halte Keizersgracht.


O mundo ilustrado


A partir do século XIX e especialmente no século XX, quando as tecnologias de georreferenciamento apareceram, os mapas se transformaram em repositórios de uma realidade objetiva, mas será que são isso mesmo? 

Analisando as diversas formas com que o homem lida com os mapas é difícil de acreditar que esse tipo de representação se preocupe apenas com a transmissão de uma realidade objetiva, ou mesmo que seja capaz de realizar tal tarefa.

A relação dos homens com os mapas perpassa por diversos filtros, intensões e formas de representação, que caminham das mais frias e distantes para as mais artísticas e chocantes.

O livro abaixo é um dos exemplos dessa diversidade de abordagens!


A Map of the World

The World According to Illustrators and Storytellers

Contemporary maps in line with the zeitgeist by today’s most original and sought-after designers, illustrators, and mapmakers.Editors: Antonis Antoniou, R. Klanten, S. Ehmann, H. Hellige
Release Date: January 2013

Format: 24,5 x 33 cm

Features: 224, full color, hardcover

Language: English

ISBN: 978-3-89955-469-4




Maps help us understand and navigate the world. For centuries, maps have become better, more refined, and more precise—there are no blind spots anymore. While Google Maps and GPS systems have become our tools of choice for navigation, contemporary maps have evolved into platforms for cutting-edge illustration, experimental data visualization, and personal visual storytelling.



A Map of the World is a compelling collection of work by a new generation of original and sought-after designers, illustrators, and mapmakers. This work showcases specific regions, characterizes local scenes, generates moods, and tells stories beyond sheer navigation. From accurate and surprisingly detailed representations to personal, naïve, and modernistic interpretations, the featured projects from around the world range from maps and atlases inspired by classic forms to cartographic experiments and editorial illustrations.




More About This Book


Drawing a map means understanding our world a bit better. For centuries, we have used the tools of cartography to represent both our immediate surroundings and the world at large—and to convey them to others. On the one hand, maps are used to illustrate areal relationships, including distances, dimensions, and topographies. On the other, maps can also serve as projection screens for a variety of display formats, such as illustration, data visualization, and visual storytelling. In our age of satellite navigation systems and Google Maps, personal interpretations of the world around us are becoming more relevant. Publications, the tourism industry, and other commercial parties are using these contemporary, personal maps to showcase specific regions, to characterize local scenes, to generate moods, and to tell stories beyond sheer navigation.

A new generation of designers, illustrators, and mapmakers are currently discovering their passion for various forms of illustrative cartography. A Map of the World is a compelling collection of their work—from accurate and surprisingly detailed representations to personal, naïve, and modernistic interpretations. The featured projects from around the world range from maps and atlases inspired by classic forms to cartographic experiments and editorial illustrations.

Release retirado de: Gestalten

Oráculos da geografia iluminista: 

Dom Luís da Cunha e Jean-Baptiste Bourguignon d’Anville na construção da cartografia do Brasil


LANÇAMENTO | 19 março | 18h00 | Auditório BNP | Entrada livre


Esta obra, que será apresentada pelo historiador Nuno Monteiro, foca a colaboração estabelecida entre dom Luís da Cunha e Jean-Baptiste Bourguignon d´Anville para a produção da Carte de l’Amérique méridionale, da qual existem 3 variações: uma manuscrita datada de 1742 e duas impressas em 1748.[1]

Uma primeira dimensão analisada é a visão de dom Luís da Cunha acerca da geopolítica portuguesa que deveria ser formulada para a América ao longo da primeira metade do século XVIII, e como essa visão se refletiu na construção do mapa. Acentua-se que, para ele, o estabelecimento de uma política para a área era indissociável do aprofundamento do conhecimento geográfico da região.

Uma outra dimensão desvenda o próprio processo de produção e transformação do mapa em suas diferentes versões, esmiuçando as fontes utilizadas pelo cartógrafo (em grande parte fornecidas por dom Luís da Cunha) e inserindo o mapa dentro de um contexto mais amplo de construção do saber cartográfico sob feições iluministas.

Uma terceira perspectiva análisa as formas de recepção do mapa, pois à divulgação da carta de d’Anville segue-se intenso debate entre os savants europeus, especialmente sob a égide da Real Academia de Ciências de Paris, sob as verdadeiras feições da América Meridional. Isso ocorre pois, por essa época, a Coroa portuguesa, sob a batuta de Alexandre de Gusmão, encaminhava uma pujante produção cartográfica sobre o Brasil, consolidada no Mapa das Cortes, que propunha uma outra disposição para o continente americano, que em muitos aspectos conflitava com a Carte de l’Amérique méridionale de d´Anville. Por fim, a obra analisa as semelhanças e as diferenças das visões geopolíticas de Alexandre de Gusmão, grande articulador do Tratado de Madrid, e de dom Luís da Cunha, expressa no mapa de D’Anville, a partir da comparação entre o Mapa das Cortes e aCarte de l’Amérique méridionale.

Júnia Ferreira Furtado é mineira, de Belo Horizonte. Graduou-se em História na Universidade Federal de Minas Gerais onde hoje é professora titular de História Moderna. Realizou mestrado e doutorado em História Social na USP e estudos de pós-doutoramento na Universidade de Princeton (2000), onde foi professora visitante em 2001, e na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (2008). Tem vários artigos e livros publicados sobre a história colonial brasileira, entre eles “Chica da Silva e o contratador dos diamantes: o outro lado do mito” (Companhia das Letras, 2003, Menção Honrosa Casa de las Américas,2004); “Homens de Negócio: a interiorização da metrópole e do comércio nas Minas setecentistas” (Hucitec) e “O Livro da Capa verde: a vida no distrito diamantino no período da Real Extração” (Ed. Da Universidade de Coimbra/Anna Blume).

Fonte: Biblioteca Nacional de Portugal

D. Luís da Cunha (1662-1749). O “oráculo” da política.


EXPOSIÇÃO | 17 janeiro - 20 abril | Sala de Exposições Piso 3 | Entrada livre



No 350º aniversário do nascimento de D. Luís da Cunha e no 300º aniversário do início das negociações dos Tratados de Paz de Utrecht, decidiu a BNP realizar uma exposição que homenageasse com dignidade o grande diplomata, e simultaneamente destacasse o significado para Portugal e para o Brasil, dessas importantes negociações diplomáticas.

Pretende-se com esta exposição trazer ao conhecimento do público algumas peças de uma documentação inédita que nos revela um grande português, diplomata insigne, político eminente, homem de cultura (provavelmente um dos primeiros iluministas portugueses) que procurou dar corpo a uma visão estratégica para a política portuguesa, batalhando com vigor em Utrecht, nas negociações dos dois Tratados - com França (1713) e com Espanha (1715) .

Espírito livre e iconoclasta, apontou com firmeza, mas de forma fina e elegante, o caminho a seguir em épocas de crise, como nas anteriores negociações do Tratado de Methuen (Dezembro de 1703) ao qual se opôs, ou nas difíceis relações políticas com Espanha (a propósito da Colónia do Sacramento, ou do “incidente” de Madrid de 1735), com Holanda (contrariando os interesses das grandes companhias majestáticas neerlandesas), ou com Inglaterra, solicitando arduamente o apoio militar estabelecido nos tratados, invocando até os próprios interesses ingleses que beneficiavam com a independência de Portugal e com a segurança das frotas que traziam o ouro e as riquezas do Brasil. 

Enfim, ousou atacar os aspetos mais negativos da sociedade portuguesa – as iniquidades dos processos inquisitoriais, a lentidão da justiça, a decadência das manufaturas e da agricultura no interior do país. Tentou incutir nas orientações da política portuguesa o fomento das atividades produtivas, a redução das propriedades da igreja e do número dos eclesiásticos, e procurou que o desenvolvimento do Brasil (inclusive através do seu povoamento com os hereges protestantes) fosse um escopo estratégico da política nacional. 

Valerá seguramente a pena vir conhecer, na Biblioteca Nacional, todos estes testemunhos de D. Luis da Cunha, que marcaram uma época tão importante do império português, tendo alguns dos seus conselhos um valor intemporal, como a célebre frase com que abre as Memórias da Paz de Utreque: «Como de ordinário nos grandes apertos se acode a curar o mal presente, ainda que do remédio se deva seguir depois maior achaque».


Abílio Diniz Silva

Livro sobre o Iluminismo mostra os interesses por trás da elaboração dos mapas

Obra de Júnia Ferreira Furtado relaciona história, geografia e diplomacia no Século das Luzes.


Francisco Eduardo Pinto 
doutor em história e pesquisador 
Núcleo de História Rural da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Oráculos da geografia iluminista é a mais recente publicação da historiadora Júnia Ferreira Furtado, professora titular do Departamento de História da UFMG. A obra surge com o selo da respeitada Editora da UFMG. São imediatamente perceptíveis a beleza da edição, as ilustrações, os curiosíssimos mapas. A pesquisa foi vencedora da edição 2011 do Prêmio Odebrecht de Pesquisa Histórica.



O público leitor certamente será o mais variado. Do livro poderão tirar grandes proveitos os acadêmicos de história e de geografia, desde a graduação até os pós-doutoramentos. Será também de muita utilidade para aqueles que desejam candidatar-se à carreira diplomática brasileira. Enfim, será leitura agradável para todos os apaixonados pela história, cujo universo de leitores tem crescido consideravelmente. Isso pode ser percebido pelo aumento das publicações que têm sido lançadas nessa área, que podem ser vistas nos catálogos de diversas editoras, nas estantes das boas livrarias e mesmo nas bancas de revistas.

O opulento livro, de 700 páginas, pode ser devorado em poucos dias. A viagem que ele proporciona pelos seus 11 capítulos é agradável graças ao estilo de escrita da autora. A pesquisa se ampara em rica e diversificada documentação, pesquisada em arquivos brasileiros, portugueses, franceses, holandeses, espanhóis, americanos e alemães, e a vasta bibliografia – inclusive em língua estrangeira – denota a acurada construção científica do texto. Transitar do campo da pesquisa acadêmica para o mercado editorial mais amplo é tarefa de que poucos dão conta. Júnia Furtado demonstra, com esse livro, sua capacidade de articular a refinada produção historiográfica tornando-a acessível a um público muito mais heterogêneo, ávido por novos conhecimentos, ansioso por textos palatáveis, digamos mesmo, saborosos.

E como a autora dá conta disso? Como todo bom escritor, produzindo um belo texto narrativo que prende a atenção do leitor. Os personagens históricos da sua narrativa são reais – é óbvio –, mas têm vida, pulsam. Percorrendo os arquivos, a autora parece acordá-los de um sono secular. Através de suas correspondências, mapas cartográficos, estudos, memórias e livros, seus personagens muito nos esclarecem sobre o século 17. Falam do Iluminismo, da Europa que viaja por todos os quadrantes do mundo em busca de riquezas e conhecimentos. Falam da América – espanhola e portuguesa – do comércio, da agricultura e, principalmente, das ricas minas de prata e de ouro. Escancaram as intrigas diplomáticas tão frequentes nas cortes europeias. São muitos aqueles que a autora acorda: reis, nobres, embaixadores, militares, religiosos, letrados, sábios, banqueiros e amantes. Também desperta gente da “arraia miúda”, como o correio que vem de Paris para Madri trazendo a correspondência do embaixador português dom Luís da Cunha. Entre os personagens, alguns sonham e vivem no luxo. Outros – médicos e banqueiros judeus portugueses – fogem da perseguição da Inquisição. Sábios franceses, vaidosos, engalfinham-se nas disputas pelo patrocínio real de seus trabalhos acadêmicos. Há ainda aqueles que se põem a se queixar de doenças e da falta de dinheiro e choram o afastamento de suas amantes.

A escrita do texto está centrada nos trabalhos do embaixador dom Luís da Cunha e do cartógrafo francês Jean-Baptiste Bourguignon d’Anville. O primeiro, um savant que dedicou quatro décadas ao serviço diplomático português durante o reinado de D. João V. Nesse período, o ouro e os diamantes de Minas Gerais abarrotavam as frotas que partiam para Lisboa e se espalhavam por toda a Europa. Dom Luís da Cunha serviu na Inglaterra, Holanda e França. Em Paris, estreitou relações com D’Anville, geógrafo do rei da França e membro da Academia Real das Ciências de Paris. Os contatos entre os dois resultaram na construção de um mapa da América meridional (Carte de l’Amérique méridionale). O mapa focaliza as possessões portuguesas na América, ou seja, o Brasil.

Carte de l'Amérique méridionale do cartógrafo francês Jean-Baptiste D'Anville


A construção de uma carta geográfica pode parecer aos incautos algo simples e comum. Ledo engano. Era um processo lento e complexo devido, sobretudo, à escassez de dados confiáveis para a configuração dos mapas. Se ainda hoje, na era dos satélites e dos computadores, há regiões da Amazônia não esquadrinhadas, o que pensar do século 18? Cuidadosamente, a autora desvela um complicado e delicado pano de fundo que havia por trás da elaboração dos mapas: os interesses comerciais, as estratégias de espionagem, as disputas coloniais, os conflitos entre Portugal e Espanha devido às indefinições das fronteiras na América meridional, bem como as disputas diplomáticas com a França – até hoje dona do território da Guiana – pelos direitos de navegação do Rio Amazonas.

Nesse complicado contexto do século 18, a Carte de l’Amérique méridionale assume a sua devida importância se pensarmos no significado do Brasil, e, em particular, de Minas Gerais para o império português. Sem o Brasil e suas riquezas Portugal seria insignificante. As potências europeias cobiçavam as minas de ouro e as teriam tomado se lhes tivesse sido possível. Basta lembrar as duas tentativas de invasão francesa do Rio de Janeiro, tão logo as minas foram descobertas. O mapa, então, era documento diplomático de extrema importância para assegurar a Portugal as posses – e a expansão – de suas ricas colônias. A autora nos lembra que o século 18 “foi, por excelência, o século da diplomacia”. Diplomacia que fazia largo uso dos mapas em suas estratégias de negociação na assinatura de tratados e deliberações nos congressos internacionais.

Tordesilhas

O livro torna-se obra fundamental para a superação da ideia muito cristalizada – sobretudo entre intelectuais de pouco domínio da história do império português – de um Portugal atrasado e mergulhado nas trevas ao longo do século 18. Lança luzes sobre o áureo período joanino, sua riqueza, fausto e ilustração. Demonstra a existência de uma rede de intelectuais portugueses espalhados pelos mais importantes países europeus nos diversos campos do saber. Uma rede que está presente também em Portugal e seu império.

Percorrendo as páginas do livro e observando atentamente os mapas e documentos escolhidos criteriosamente pela autora, algumas questões vão tomando forma. As dúvidas a respeito do tão famoso – e tão pouco entendido – Tratado de Tordesilhas começam a se dissipar. Os complicados processos que definiram os atuais contornos deste país gigante que é o Brasil começam a ficar mais claros. Mas há muitas outras questões obscuras que o estudo desvela.

Depois da leitura do novo livro de Júnia Furtado nunca mais miraremos um mapa – seja moderno ou antigo – com o mesmo olhar. Desde crianças nos acostumamos a ver o mapa do Brasil estampado em todos os cantos (escolas, repartições públicas, livros etc.). Letrados e iletrados olham para o mapa sem a menor noção do quanto foi difícil e penoso para que ele chegasse à configuração atual. Milhões de brasileiros não têm sequer a ideia do que o mapa realmente representa.

Trata-se de um livro denso, erudito e, ao mesmo tempo, acessível à comunidade não acadêmica. Devido à sua profundidade de análise e esmerada escrita, certamente terá nova edição e tradução para outros idiomas.

Da autora também é imperdível a leitura de Chica da Silva e o contratador dos diamantes e Homens de negócios. Ambas as obras mergulham no universo colonial do século 18. O primeiro desmitifica a tão enigmática figura de Chica da Silva e o segundo analisa as relações de poder no mundo comercial do império português.

Então, não percamos mais tempo: os Oráculos nos convidam para uma boa leitura.

09/03/2013

Convite para Conferência


O Programa de Pós-Graduação em História convida para a 
Conferência: 


João Maria Caggiani. Luís da Cunha (1662-1740),1843. Biblioteca Nacional de Portugal



D. Luís da Cunha e a Paz de Utrecht

Proferida pelo Prof.: Abílio Carlos Diniz Silva, do Centro de História da Universidade de Lisboa/Portugal.


Dia 11 de março de 2013 – 2ª feira

HORÁRIO: 19h00min

LOCAL: – Auditório Prof. Baesse- FAFICH/UFMG


ABERTAS INSCRIÇÕES II EPHIS UFMG



Encontram-se abertas as inscrições para comunicação livre, comunicação e para participação nos Mini-Cursos do II Encontro de Pesquisa em História da UFMG. Como um evento voltado para e feito por alunos de pós-graduação as inscrições só precisam ser pagas após a confirmação através da Carta de Aceite. Ano passado, durante o primeiro evento, contamos com a participação de mais de 400 inscritos e esse ano esperamos muito mais.

Comunicações livres:


As propostas para apresentação de Comunicações Livres poderão ser enviadas entre os dias 04 de março e 14 de abril de 2013 por alunos de graduação em história e áreas afins, bem como quaisquer outros pesquisadores interessados, devendo conter: título do trabalho, resumo com até 150 palavras, três palavras-chave, nome completo, titulação e filiação institucional do autor, agência financiadora (se houver), e-mail e telefone de contato. As propostas deverão ser enviadas para o email ephis2013@gmail.com. Faça o download da ficha de inscrição aqui. As comunicações deverão ter no máximo 15 minutos de duração e serão distribuídas em mesas com até 4 trabalhos, a critério dos membros da Comissão Organizadora do II EPHIS. Ao fim das apresentações, haverá 40 minutos para debates. As instruções para publicação do texto completo nos anais do encontro serão divulgadas oportunamente para os autores dos trabalhos aprovados e estarão disponíveis no site https://sites.google.com/site/ephisufmg. A taxa de inscrição para apresentadores de comunicação é de R$ 15,00 (quinze reais), e deverá ser paga após o recebimento da carta de aceite via depósito ou transferência bancária para a seguinte conta:

Banco do Brasil
Agência: 3610-2
Conta corrente: 55511-8
Titulares: Carmem Marques Rodrigues/ Débora Cazelato


Comunicações em Simpósios Temáticos:


As propostas para comunicação em simpósios temáticos poderão ser apresentadas entre os dias 04 de março e 14 de abril de 2013 por pesquisadores com a titulação mínima de graduados e provenientes de qualquer instituição, devendo conter: título do trabalho, resumo com até 300 palavras, três palavras-chave, nome completo, titulação e filiação institucional do autor, agência financiadora (se houver), e-mail e telefone de contato. Faça o download da ficha de inscrição aqui. Os proponentes deverão enviar as fichas de inscrição para o email ephis2013@gmail.com.  O autor deverá indicar no ato da inscrição duas opções de simpósios temáticos, em ordem de preferência (caso o trabalho não seja aprovado para a primeira opção, será redistribuído pela comissão organizadora para os coordenadores da segunda). Em caso de coautoria, a inscrição do trabalho somente será confirmada após o pagamento da taxa por todos os autores. As comunicações deverão ter no máximo 20 minutos de duração e serão distribuídas em mesas com até 4 trabalhos, a critério dos coordenadores dos simpósios temáticos. Ao fim das apresentações, haverá 40 minutos para debates. As instruções para publicação do texto completo nos anais do encontro serão divulgadas oportunamente para os autores dos trabalhos aprovados e estarão disponíveis no site https://sites.google.com/site/ephisufmg. A taxa de inscrição para apresentadores de comunicação é de R$ 25,00 (vinte reais), e deverá ser paga após o recebimento da carta de aceite via transferência ou depósito na seguinte conta bancária:

Banco do Brasil
Agência: 3610-2
Conta corrente: 55511-8
Titular: Carmem Marques Rodrigues/ Débora Cazelato


Participação em Mini-Cursos:


A inscrição para participação nos mini-cursos oferecidos é OPCIONAL e poderá ser feita no preenchimento das fichas de inscrição entre os dias 04 de março e 14 de abril de 2013, devendo ser selecionadas duas opções entre as disponíveis. Os mini-cursos terão capacidade máxima de 12 participantes. Em caso da indisponibilidade de vagas o valor da inscrição será ressarcido. A taxa de inscrição nos mini-cursos é de R$ 10,00, adicionais ao valor da inscrição como ouvinte, apresentador(a) de Comunicação Livre ou de Comunicação em Simpósio Temático. Ela deverá ser paga após o recebimento da carta de aceite via depósito ou transferência bancária para a conta abaixo:

Banco do Brasil
Agência 3610-2
Conta corrente: 55511-8
Titulares: Carmem Marques Rodrigues/ Débora Cazelato


Ouvintes:


As inscrições de ouvintes poderão ser feitas a qualquer momento, até o credenciamento no primeiro dia do encontro. Essa modalidade de inscrição dá acesso a todas as atividades do evento (exceto os mini-cursos), bem como direito ao material e a um certificado. Aqueles que tiverem efetuado inscrição para coordenação de Simpósio Temático ou apresentação de comunicação estarão isentos do pagamento de inscrição como ouvintes. As fichas de inscrição de ouvintes deverão ser enviadas para o email ephis2013@gmail.com. Faça o download da ficha de inscrição aqui. A taxa de inscrição para ouvintes é de R$ 5,00 (cinco reais).


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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
História da Cartografia: o mundo em imagens. Blog criado para ser um espaço de divulgação de pesquisas, eventos e curiosidades sobre a História da Cartografia no Brasil e no mundo. A ideia surgiu ao longo do desenvolvimento da pesquisa de mestrado, em história na UFMG.

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